O leite materno, por ser rico em proteínas, vitaminas e minerais, fundamentais para o crescimento e desenvolvimento infantil, é suficiente para suprir as necessidades nutricionais da criança e contém anticorpos que as protegem de doenças e infecções comuns como: diarreias, infecções respiratórias, otites, dentre outras.
A recomendação é que a criança receba aleitamento materno na primeira hora de vida e até os 2 anos ou mais. Os 2 primeiros anos de amamentação e alimentação são os mais decisivos para o seu crescimento e desenvolvimento até a vida adulta. A criança deve ser alimentada somente com leite materno nos primeiros 6 meses. Nenhum outro tipo de líquido/alimento deve ser ofertado ao bebê durante esse período: como água, água de coco, chá ou suco; nem qualquer outro alimento, como papinha, frutas e mingau. Mesmo em dias quentes, não é necessário oferecer água e outros líquidos às crianças alimentadas somente com leite materno, pois ele por si só contém toda a água necessária para a hidratação da criança.
Ofertar outros líquidos e alimentos antes dos 6 meses de vida, pode ser prejudicial à saúde da criança porque aumenta o risco do surgimento de doenças e pode prejudicar a absorção de nutrientes importantes existentes no leite materno, como o ferro e o zinco. Além disso fatores como a formação do organismo, os desenvolvimentos sensoriais e cognitivos da criança só estão maduros para o recebimento de outros alimentos dos 6 meses em diante.
A amamentação é importante não só pelos aspectos nutritivos do leite, mas também pelos estímulos recebidos durante o aleitamento como a troca de calor, cheiros e sons, esse contato íntimo e visual entre a mãe e criança são importantes para o desenvolvimento infantil e conduzem a produção de um hormônio chamado ocitocina conhecido como “hormônio do amor” importante para o estabelecimento de laços afetivos.
Este texto foi escrito com a colaboração de Djennifer Campos